Diferenças entre a Igreja do século I e a Igreja do Século XXI
“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te” (Ef 4:15,16)
Boletim 2107 da ADAV
Pela graça de Deus venho ministrando aulas de História da Igreja no nosso Instituto de Ensino Teológico de Campo Grande (IETEC), e tenho o privilégio de anualmente recontar a história da Igreja, desde o primeiro século até os nossos dias. Para nosso aperfeiçoamento estamos fazendo também um curso no nível de mestrado em “Historicidade da religião com ênfase em teologia contemporânea”.
Temos nos preocupado com a identidade da igreja de Cristo nesses últimos dias, depois de quase dois mil anos de existência. Será que ela permanece a mesma? O que mudou? Por que mudou? Quais as conseqüências das mudanças? Vamos tentar, em poucas linhas, descrever algumas diferenças.
A Igreja do século I foi inaugurada ao som de um vento veemente e impetuoso (At 2.20)
A Igreja do século XXI está misturada com vários sons e ritmos.
A Igreja do século I estava cheia de unção (At 2.4)
A Igreja do século XXI está cheia de informação.
A Igreja do século I perseverava na doutrina dos apóstolos (At 2.42)
A Igreja do século XXI contesta todas as doutrinas.
A Igreja do século I perseverava na comunhão (At 2.42)
A Igreja do século XXI persevera nas diferenças.
A Igreja do século I perseverava no partir do pão (At 2.42)
A Igreja do século XXI nem reparte o pão.
A Igreja do século I perseverava nas orações (At 2,42)
A Igreja do século XXI ora quando sobra tempo.
A Igreja do século I tinha temor (At 2.43)
A Igreja do século XXI tem teimosia.
A Igreja do século I dizia: “Não tenho prata nem ouro” (At 3.6)
A Igreja do século XXI diz: “Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta” (Ap 3.17)
A Igreja do Século I dizia: “O que tenho, isso te dou” (At 3.6)
A Igreja do século XXI diz: “O que tenho, isso te vendo.” É X meu cachê.
A Igreja do século I dizia: “Levanta-te e anda” (At 3.6)
A Igreja do século XXI diz: “Levanta-me! Anda!”
A Igreja do século I orava e o lugar se movia (At 4.31)
A Igreja do século XXI ora e ninguém se comove.
A Igreja do século I estava com os pés no tronco e cantava (At 16.25)
A Igreja do século XXI está com os pés no carpete ou granito e murmura.
A Igreja do século I pensava nas coisas que são de cima (Cl 3.2)
A Igreja do século XXI pensa em estar por cima das coisas (cabeça e não cauda)
Na Igreja do século I quem mentia caia morto (At 5.5)
A Igreja do século XXI muitos mentem e continuam vivos.
Na Igreja do século I a pregação de UM ganhava TRÊS MIL
Na Igreja do século XXI a pregação de TRÊS MIL não ganha UM!
Na Igreja do século I a multidão dos que cria crescia cada vez mais. (At 5.14)
Na Igreja do século XXI a multidão dos que não crê cresce cada vez mais.
Na Igreja do século I houve UMA murmuração. (At 6.1)
Na Igreja do século XXI existem várias murmurações.
Na Igreja do século I a Palavra de Deus crescia (At 6.7)
Na Igreja do século XXI a Palavra de Deus está sufocada entre avisos e cerimônias.
Na Igreja do século I os discípulos foram pela primeira vez chamados “Cristãos” (miniatura
de Cristo) (At 11.26)
Na Igreja do século XXI somos chamados “gospel”
Na Igreja do século I se fazia contínua oração pelo pastor (At 12.5)
Na Igreja do século XXI se faz contínuas críticas ao pastor.
Na Igreja do século I havia profetas e doutores (At 13.1)
Na Igreja do século XXI há deputados e senadores.
Na Igreja do século I os pastores se gastavam e deixavam-se gastar pelas almas (2Co
12.15)
Na Igreja do século XXI alguns pastores gastam e deixam gastar, menos com almas!
Na Igreja do século I procurava-se um lugar para oração (At 16.13)
Na Igreja do século XXI procura-se a oração. (Cadê?)
Na Igreja do século I o apóstolo dizia: “Sofre comigo as aflições como bom soldado de
Cristo” (2Tm 2.3)
Na Igreja do século XXI se anuncia: PARE DE SOFRER.
Meus amados; da Igreja original surgiram várias ramificações e seitas que se intitulam cristãs como a própria “igreja” romana que se diz igreja-mãe, porém, com práticas totalmente contrárias aos ensinamentos dos apóstolos. Várias instituições se autodenominam igreja sem possuírem as características desta.
Essas instituições podem ser quaisquer coisas: um clube, uma sociedade, um grupo religioso ou quem sabe uma ONG, porém, Igreja é muito mais que isso: é a coluna e firmeza da verdade, Igreja é a noiva do cordeiro, Igreja é um jardim fechado, uma fonte selada, uma virgem prudente com azeite em sua lamparina. É reino sacerdotal. É nação santa. O que nós temos sido? Examine-se, pois, o homem a si mesmo. (1Co 11.28)
Para que sejamos IGREJA no século XXI precisamos seguir o modelo do século I.
Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus. (2Tm 1.13)
“Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa.” (2 Ts 2:15)
Medite nisto e tenha uma ótima semana.
Pr. João Neres
2ºVice-presidente da ADAV
Boletim 2107 da ADAV
Pela graça de Deus venho ministrando aulas de História da Igreja no nosso Instituto de Ensino Teológico de Campo Grande (IETEC), e tenho o privilégio de anualmente recontar a história da Igreja, desde o primeiro século até os nossos dias. Para nosso aperfeiçoamento estamos fazendo também um curso no nível de mestrado em “Historicidade da religião com ênfase em teologia contemporânea”.
Temos nos preocupado com a identidade da igreja de Cristo nesses últimos dias, depois de quase dois mil anos de existência. Será que ela permanece a mesma? O que mudou? Por que mudou? Quais as conseqüências das mudanças? Vamos tentar, em poucas linhas, descrever algumas diferenças.
A Igreja do século I foi inaugurada ao som de um vento veemente e impetuoso (At 2.20)
A Igreja do século XXI está misturada com vários sons e ritmos.
A Igreja do século I estava cheia de unção (At 2.4)
A Igreja do século XXI está cheia de informação.
A Igreja do século I perseverava na doutrina dos apóstolos (At 2.42)
A Igreja do século XXI contesta todas as doutrinas.
A Igreja do século I perseverava na comunhão (At 2.42)
A Igreja do século XXI persevera nas diferenças.
A Igreja do século I perseverava no partir do pão (At 2.42)
A Igreja do século XXI nem reparte o pão.
A Igreja do século I perseverava nas orações (At 2,42)
A Igreja do século XXI ora quando sobra tempo.
A Igreja do século I tinha temor (At 2.43)
A Igreja do século XXI tem teimosia.
A Igreja do século I dizia: “Não tenho prata nem ouro” (At 3.6)
A Igreja do século XXI diz: “Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta” (Ap 3.17)
A Igreja do Século I dizia: “O que tenho, isso te dou” (At 3.6)
A Igreja do século XXI diz: “O que tenho, isso te vendo.” É X meu cachê.
A Igreja do século I dizia: “Levanta-te e anda” (At 3.6)
A Igreja do século XXI diz: “Levanta-me! Anda!”
A Igreja do século I orava e o lugar se movia (At 4.31)
A Igreja do século XXI ora e ninguém se comove.
A Igreja do século I estava com os pés no tronco e cantava (At 16.25)
A Igreja do século XXI está com os pés no carpete ou granito e murmura.
A Igreja do século I pensava nas coisas que são de cima (Cl 3.2)
A Igreja do século XXI pensa em estar por cima das coisas (cabeça e não cauda)
Na Igreja do século I quem mentia caia morto (At 5.5)
A Igreja do século XXI muitos mentem e continuam vivos.
Na Igreja do século I a pregação de UM ganhava TRÊS MIL
Na Igreja do século XXI a pregação de TRÊS MIL não ganha UM!
Na Igreja do século I a multidão dos que cria crescia cada vez mais. (At 5.14)
Na Igreja do século XXI a multidão dos que não crê cresce cada vez mais.
Na Igreja do século I houve UMA murmuração. (At 6.1)
Na Igreja do século XXI existem várias murmurações.
Na Igreja do século I a Palavra de Deus crescia (At 6.7)
Na Igreja do século XXI a Palavra de Deus está sufocada entre avisos e cerimônias.
Na Igreja do século I os discípulos foram pela primeira vez chamados “Cristãos” (miniatura
de Cristo) (At 11.26)
Na Igreja do século XXI somos chamados “gospel”
Na Igreja do século I se fazia contínua oração pelo pastor (At 12.5)
Na Igreja do século XXI se faz contínuas críticas ao pastor.
Na Igreja do século I havia profetas e doutores (At 13.1)
Na Igreja do século XXI há deputados e senadores.
Na Igreja do século I os pastores se gastavam e deixavam-se gastar pelas almas (2Co
12.15)
Na Igreja do século XXI alguns pastores gastam e deixam gastar, menos com almas!
Na Igreja do século I procurava-se um lugar para oração (At 16.13)
Na Igreja do século XXI procura-se a oração. (Cadê?)
Na Igreja do século I o apóstolo dizia: “Sofre comigo as aflições como bom soldado de
Cristo” (2Tm 2.3)
Na Igreja do século XXI se anuncia: PARE DE SOFRER.
Meus amados; da Igreja original surgiram várias ramificações e seitas que se intitulam cristãs como a própria “igreja” romana que se diz igreja-mãe, porém, com práticas totalmente contrárias aos ensinamentos dos apóstolos. Várias instituições se autodenominam igreja sem possuírem as características desta.
Essas instituições podem ser quaisquer coisas: um clube, uma sociedade, um grupo religioso ou quem sabe uma ONG, porém, Igreja é muito mais que isso: é a coluna e firmeza da verdade, Igreja é a noiva do cordeiro, Igreja é um jardim fechado, uma fonte selada, uma virgem prudente com azeite em sua lamparina. É reino sacerdotal. É nação santa. O que nós temos sido? Examine-se, pois, o homem a si mesmo. (1Co 11.28)
Para que sejamos IGREJA no século XXI precisamos seguir o modelo do século I.
Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus. (2Tm 1.13)
“Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa.” (2 Ts 2:15)
Medite nisto e tenha uma ótima semana.
Pr. João Neres
2ºVice-presidente da ADAV
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