A PAX ROMANA E A PAX ASSEMBLEIANA





 A PAX ROMANA E A PAX ASSEMBLEIANA

O período conhecido como Pax Romana iniciou-se quando Augusto, em 28 a.C., declarou o fim das guerras civis e durou até o ano da morte do imperador Marco Aurélio, em 180 d.C.
Através desta "Paz" imposta pela a força do poderio militar, Roma se mantinha no domínio, pois aqueles que se opunham eram executados publicamente.
Havendo nascido em berço assembleiano, tenho visto muitas coisas com relação à política eclesiástica, mas nos últimos anos, a história das nossas convenções "fraternais" têm de certa forma tentado apagar a beleza da História das Assembleias de Deus.
A última edição do jornal Mensageiro da Paz, agosto de 2016 trás uma matéria intitulada "Reconciliações marcam reunião da liderança nacional das AD "
A referida matéria omite propositadamente informações em benefício da gestão atual, trazendo prejuízo aos demais envolvidos no acordo, a saber, Pastor Samuel Câmara, Pastor Jonatas Câmara e Pastor Ivan Bastos.
A parte mais beneficiada no acordo foi a atual gestão, que estava com a conta corrente do seu Presidente bloqueada, bem como a conta da CGADB, em função de uma ação na justiça que passava dos 10 milhões pelo fato da atual gestão não apresentar a Justiça documentos que comprovassem a não existência de fraude nas últimas eleições em Brasília.
A não apresentação dos comprovantes de inscrição exigidos pela juíza, mostram de forma clara que houve "Pedaladas eleitorais"
A matéria do jornal Mensageiro da Paz, omite essas informações e coloca o atual presidente como um Papa, infalível e que através de um ato de misericórdia perdoou os "hereges". Qualquer semelhança com a Pax Romana, não é mera coincidência. Já vimos esse filme na idade média. 
O nosso manual de ética deveria ser a Bíblia, mas parece que alguns líderes beberam em outras fontes, senão vejamos:
 “O maquiavelismo é uma interpretação de O Príncipe de Maquiavel, em particular a interpretação segundo a qual a ação política, ou seja, a ação voltada para a conquista e conservação do Estado, é uma ação que não possui um fim próprio de utilidade e não deve ser julgada por meio de critérios diferentes dos de conveniência e oportunidade.” (BOBBIO, Norberto. Direito e Estado no pensamento de Emanuel Kant.Trad. de Alfredo Fait. 3.ed. Brasília: Editora da UNB, 1984. p. 14.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, para Maquiavel o poder político é: Independente da moral e da religião, devendo ser conduzido por critérios restritos ao âmbito político.
Concluo deixando aqui o meu repúdio baseado nas Palavras de Jesus: "Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus,  de modo nenhum entrareis no Reino dos céus." Mateus 5:20 ARC
Deixo aqui o meu apelo aos pastores assembleianos; ou mudamos agora a nossa história ou mudamos nossa saudação para "A PAX DO SENHOR"

Pastor João Neres
Mestre em Historicidade da Religião
Pastor da Ass. De Deus West Church Mission, RJ
CGADB / CEADAM


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